The Wall, a photo from Rio de Janeiro, Southeast

Photographer's Note

The Middle Ages did not disappear. Walls enclosing a slum in Rio de Janeiro.

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BeBeHooker (0) 2009-09-28 1:23

Hi Mesquens!
Interesting cityscape. Is it favela? Nice light and colors. Good contrast.
Cheers!

Aidas (157) 2009-09-28 1:35

Hi,

very interesting shot and the composition speaks out a lot.

siamesa (28231) 2009-09-28 1:43

Olá Raimundo

Bom ver você por aqui, mesmo sendo de vez em quando. Uma excelente foto-documento.
Volte mais vezes
Abração
Maria

gervaso (28177) 2009-09-28 2:13

Olá, Raimundo!

Quanto tempo não te via por aqui! A imagem, apesar da triste realidade, é muito interessante, tanto é que os gringos sempre chegam aqui e tiram muitas fotos das nossas favelas! As casas coloridas ganham destaque na foto! Belo trabalho!

npecanhuk (79329) 2009-09-28 5:05

Bom dia Raimundo!
A foto está muito boa, com nitidez, exposição e cores excelentes! Ponto de vista muito bem escolhido e composição eficiente e atraente!
Mostra um lado não muito "bonito" de nosso país gigante e rico! Uma solução radical para se evitar a destruição da natureza, talvez não a melhor, nem a ideal... o ideal seria realmente melhorar as condições de vida da população em geral para que não precisassem ir morar nesses lugares e nessas condições! Há muitos que procuram ajudar, principalmente ONGS - talvez alguns políticos bem intencionados, associações comunitárias e religiosas! Mas, também há muitas resistências por parte dos próprios moradores, pessoas que se acostumaram com o estilo de vida que têm, da moleza de não trabalhar, de ficar de papo "proá" e conquistar bens materiais independentemente do penoso estudar e trabalhar! Traficar e num segundo poder comprar um par de tênis "manero", "da hora", pode ser vantajoso para alguns (ou seriam muitos???)! Quais seriam as formas de se evitar que os morros cariocas perdessem sua bela vegetação nativa e passassem a ter barracos até os pés do Cristo Redentor? Quais seriam as formas para que ao descer no "Galeão" e rumar para o centro e zona sul não ver aquele mar da baía da Guanabara podre de tanta sujeira - cocô mesmo, misturado com pneus, pedaços de tábuas, sofás... eu não tenho olfato, mas já me disseram que é um fedor insuportável!
Boa foto para nós brasileiros pensarmos! Se é que queremos pensar! Os estrangeiros vão achar exótico... lindo... desde que não seja o modo de vida deles! Já choveu no inverno e no verão pode chover mais ainda... daí todos nós... piedosamente, caridosamente, no conforto de nossas casas e apartamentos bem localizados iremos nos penalizar daqueles deslizamento em que família inteiras foram soterradas vivas (coitadinhas, até crianças!)! Mas, para os gringos... é lindo ver... há até turismo pelas favelas! Sabe, a falta de vegetação, ajuda ainda mais que toneladas de pedras, barro, árvores e lixo, jogados indiscriminadamente rolem morro abaixo! Em São Paulo, não é diferente, só que a cidade inunda e um dia precisarão de submarinos para nela irem de casa para o trabalho-trabalho para casa!
Parabéns... esta tem qualidade muito boa e muito conteúdo!
Abração e uma ótima semana prá ti!
Neyvan

dbraga56 (728) 2009-09-28 5:20

Olá Raimundo,

Excelente o seu retrato com belas cores, nitidez e contrastes. A luminosidade está muito boa também.

Quanto ao título ele nos remete a uma divisão, o que de fato ocorre, mas pergunto se o muro cerca a favela ou a vegetação exuberante? o resultado prático é o mesmo, mas a conotação é outra.
Estou ausente do Rio há muitos anos e a história é sempre a mesma lenga-lenga, com a vegetação das montanhas desaparecendo e deslizamentos ocorrendo e população sofrendo, com o descaso das autoridades tanto do município quanto do estado. Saudades do século XIX quando uma Princesa determinou o reflorestamento das serras, antes ocupadas com cafezais, com espécies nativas, criando talvez a primeira remediação ambiental do mundo. Quem te viu, quem te vê. Triste a sina da Cidade Maravilhosa, até parece ser uma compensação negativa pelas suas exuberantes belezas naturais e povo amigável.

Obrigado por compartilhar.
Abraços,
Diógenes

lucasgalodoido (27698) 2009-09-28 5:28

Olá Raimundo,
aqui vemos bem aquela máxima, sobre a separação do Joio do Trigo, bem interessante mesmo esse contraste em sua foto. As cores suaves e douradas de um final de tarde ficaram ótimas também. Belo trabalho.
Parabéns e Abraço

celmaleite (5010) 2009-09-28 9:46

Finalmente você por aqui mostrando uma bonita imagem de uma das milhares de favelas do Rio de Janeiro, contradizendo com a dura realidade de seus moradores. O muro me deixou um tanto curiosa e intrigada. As cores e nitidez estão ótimas. Parabéns pelo trabalho! Abraço.

nivaldo (15417) 2009-09-28 18:48

Olá Raimundo
Eis aí uma foto-documentário! O texto do Neyvan é oportuno e a sua resposta ao comentário dele também ...
É o Brasil das muitas "caras" e dos muitos "muros"!
Feliz pelo seu "regresso" ao TE !
Grande abraço!
Nivaldo

hay_kes (31439) 2009-09-29 0:18

Hi Raimundo,
Very interesting city view vith excellentlighting.TFS.
Abraço,

hAyAti

Isabelle (9046) 2009-10-03 4:44

Que ótimo ter imagens suas novamente, Raimundo!
Em termos técnicos a imagem está ótima: de um lado o colorido variado e vibrante e de outro a natureza exuberante feita de pedras e verde.

Sem querer polemizar, concordo com sua nota em gênero, número e grau: o que você mostra é uma volta à Idade Média. Maneira cínica de resolver um problema tão grave e perene, ao que parece.

Em relação ao comentário do Ney, até concordo parcialmente com ele, mas, como se diz, um país sem memória... Na fase imediatamente pós-escravidão, os escravos foram lançados à própria sorte. O excedente foi simplesmente banido das terras de seus senhores sem eira nem beira e pior: da noite para o dia. E não foi dada a eles (àqueles que não tinham o tino ou habilidade para serem autodidatas e depois de adquirirem uma habilidade se lançarem no mercado de trabalho) a oportunidade de compensarem esse não saber com um saber. Pronto!: favelas explodiram. Claro, não convinha ao poder constituído gastar com quem não pagava impostos, então pra que serviços públicos? E me diga: depois de séculos, foi feito algum plano de efetivamente se dar escolas preparatórias e, a partir daí, diminuir um pouco ao menos esse fosso social absurdo? De uma certa maneira, essa idéia de esperar pelo pai/patrão/estado resolver os problemas é respondida pela própria cultura inculcada sob a pele das pessoas que, históricamente, dependeram de seus "senhores" para viver.

Claro que isso é um raciocínio simplista, reducionista. Continuamos sem vontade política para colocar o dedo na ferida. Isso desestabiliza...
E a gente dorme com um barulho desses...

Abraço, meu amigo. Ótimo final de semana a você.